domingo, 20 de agosto de 2017

Perdeste-me porque quiseste

N.,
Dei-te tantas oportunidades para mudares o teu comportamento, para mudares essa tua atitude comigo, para tentares ser melhor contigo mesmo, mas nem assim. Quase 4 anos de namoro, tanta aventura, tolice, felicidade acumulada. Mas também tanta dor, sofrimento, mágoas e estupidez junta. 
Sei que não fui a melhor namorada, sei que não fui a melhor pessoa de sempre, mas dei-te oportunidades, fui sempre atrás de ti como uma tola, fui perdida de amores por ti e tu desperdiçaste isso.
Agora estás todo arrependido aí no teu canto, magoado, e eu tola sinto pena de ti e fico ainda pior por te ver assim. E é aí que recomeça o ciclo. Eu fico com pena e volto para ti porque tu pedes.
Quando acabaste comigo só me soubeste insultar (porque estavas "de cabeça quente") e dizer-me "Podes ter a certeza que não falamos mais, muito menos pessoalmente.". E quem é que foi o primeiro a mandar uma mensagem? Ou a tentar ir ter com o outro pessoalmente? Pois, foste tu. 
O teu problema é esse. Tu não tens a consciência do que podes ou não podes dizer quando te chateias, não tens um filtro, e eu desisto de tentar melhorar-te como pessoa.
Dizes-me que desta vez sentes que é mesmo diferente, que estás mesmo arrependido, que vais mesmo mudar. Ofereces-me uma flor, uma carta (e bem longa que era) e uma fotografia nossa como "última" tentativa de retorno, mas é demasiado tarde.
Sinto uma mistura de amor, ódio e tristeza por ti. É esquisito, o amor é esquisito.
Preciso de alguém que me valorize 24/7, que me respeite a 100% e que demonstre o seu amor por mim como deve ser.
Sei que nem vais ler isto, mas sabe bem desabafar, sabe bem expor os sentimentos acumulados no coração partido.
Espero continuar com esta "moral", como tu chamas. Espero que esta "moral" continue a querer acabar tudo entre nós.

Rose Mary 

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Para lá e para cá

 



  Nestas férias o que mais tenho feito é viajar. Acho que nunca viajei tanto em tão pouco tempo. Está a ser um verão cheio de oportunidades.

  1. Viagem para Santa Maria, no início de junho, um fim-de-semana, com o meu pai
  2. Intercâmbio para Liverpool, durante 15 dias, no início de julho 
  3. Viagem com o meu grupo de teatro para a Terceira, durante 4 dias, no final de julho
  4. Viagem para o Faial, durante 7 dias, com a minha família
E ainda ia haver mais uma! Meu deusssss! Tenho aproveitado cada pedacinho das novas aventuras que tenho tido. São muitas viagens e mal paro cá na minha ilha, mas pronto, é verão, há que aproveitar.

E vocês, o que têm feito estas férias?

Rose Mary 

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Back | 635 Dias vs 14 Dias

E quem diria que passado tanto tempo reencontraria este nosso cantinho? É, de facto, refrescante saber que apesar de tudo poderei sempre voltar a este spot e libertar os macaquinhos da cabeça. 
Sim, nós voltamos para vos chatear durante mais uns tempos. (eheh)
Voltamos, não como as mesmas pessoas, visto que fomos abraçadas por mudanças em todos os aspetos, mas com os mesmos corações que, no fundo, nos encaminham sempre para aqui. 

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Como devem recordar, as últimas postagens que me pertencem foram sobretudo relacionadas com a dor e desgosto desmedido que a partida do meu pai me provocaram.
Aguentei, sobrevivi. Cá estou eu, 635 dias após o nosso último abraço. O nosso "Até já" estendeu-se exatamente por esta acumulação monstruosa de manhãs, tardes, noites apáticas, vazias em certo modo. 

358 dias muda muita coisa | Ansiedade

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Tanta mas tanta coisa mudou em mim. Não só cresci fisicamente, as minhas feições mudaram, a altura, etc, mas também o psicológico... 
 Este foi, até agora, o pior ano da minha saúde mental. Entrar para o 10º ano desgastou-me de uma maneira estúpida. Tudo começou em setembro, já logo no primeiro dia aquela ansiedade estava presente, e foi piorando, e piorando. Até chegar ao ponto de ter ansiedade por tudo e por nada. Eu estudava imenso, fazia 200 exercícios para uma m*rda de um teste, pensava que era aquilo que me ia fazer ter boa nota, porque o meu futuro estava todo em jogo. M*rdas, m*erdas que só me f*deram o psicológico. 
 Não sei se esta ansiedade apareceu com o crescimento ou se a escola contribui para, mas sei lá, a vida antes era muito mais fácil sem este sentimento quase todas as noites que me sufoca o peito e enche-me de pensamentos e preocupações tolas. 
 Com esta ansiedade, a autoconfiança veio cá para baixo e o "overthinking" estava presente em quase tudo. Para quase todas as minha ações eu pensava em todos os piores cenários possíveis, é doentio. 
 Para ser sincera nem sei porque estou a escrever isto no passado, porque ainda estou a sentir isto quase todos os dias. Neste momento são 02:32 e estou com o meu peito suprimido sem razão.
Passado cerca de 3 meses a minha mãe decidiu-me por numa psicóloga. Ainda estou lá passado quase 8 meses. O balanço não é lá muito positivo, mas se calhar conto isso noutro post... Ajudou-me algumas técnicas sim, mas não me deu um botão off. 
 Lembro-me de um dia em que fiquei de consciência pesada por não me despedir de um cão que encontrei numa rua, tipo, digam-me que maluquice é esta? Penso que tenho de agradar a todos, que não posso desiludir ninguém.
Depois, houve alturas em que estava mesmo frágil emocionalmente. Posso contar isso noutro post, é melhor... Este já está gigantesco.
De resto não mudou grande coisa. Mesmos amigos, mesmo namorado, mesma casa, mesma escola.
Sentia falta de escrever e desabafar aqui, espero não me desconectar disto assim tão cedo.

Rose Mary 
 
 
 


De volta


Olá? Ainda está aí alguém? Ainda está aí alguém que se lembre de nós? Helloooo?
 Entãooo,  eu e a Biaa estivemos juntas ontem e decidimos tentar voltar a estar ativas aqui. Faz quase um ano que desde a nossa última postagem, e tanta coisa mudou. Pelo menos na minha vida. Mas isso vou escrever no post de amanhã. Agora fica aqui um aviso que estamos de volta. 
 Até amanhã, 
Rose Mary